No Face

03/12/2013

Paradigmática

Amanda Palmer

A gente espera que o mundo gire da maneira simétrica como sempre girou. E que sempre atenda às nossas expectativas quanto ao que julgamos comuns a uma sociedade. A gente espera que o índio ande nú, que o cachorrinho de estimação da madame seja um poodle, que as mulheres lavem a louça, que o negro use um black power, que os gays tenham uma tatuagem de borboleta, que a criança considerada bonita tenha os olhos azuis. Fácil esperar que o menino queira jogar futebol, e a menina seja modelo. Arroz com feijão pensar que o roqueiro adora o diabo, ou que a miséria gere pureza.

Pare! Só os prédios já construídos não se contorcem mais...como Darwin um dia pensou e a seleção natural é mais uma fase da mutação.

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